sábado, 3 de março de 2012

A SANTÍSSIMA TRINDADE


Deus é uma Triunidade

Esta é uma das grandes doutrinas da bíblia. A palavra “triunidade” ou “trindade” não existe na bíblia, mas a verdade sobre o único Deus, que é o Pai, o Filho eu Espirito Santo, se encontra em toda a escritura, desde os primeiros versículos (Gn1.1-3) até o ultimo (Ap 22.3,17). Nos últimos tempos surgirão falsos ensinamentos que negarão essa doutrina (cf. Jo 2.18-23), motivo que devemos conhecer bem o que a bíblia ensina sobre isso.

A Bíblia afirma que há um só Deus

A bíblia fala que “O Senhor, nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6.4) Jesus disse: “Deus é o único Senhor” (Mc 12.29). A doutrina monoteísta (crença em um só Deus) é intocável na bíblia. Aparece como o primeiro mandamento da lei (Ex 20.2,3). Existem muitos deuses e muitos senhores, mas um só Deus (cf. 1Co 8.5,6). A bíblia usa gênesis 1.1 e em mais de 2700 outras passagens, a palavra elohim para expressar Deus. Elohim é um substantivo na forma plural, isto é, que inclui uma pluralidade de personalidades em uma só pessoa. Também a palavra “único” ligada a Deus (Dt 6.4), vem da palavra hebraica achad, que indica uma unidade composta (quando essa palavra é usada no sentido absoluto, é empregada palavra yacheed). Quando Deus fala de si, em varias ocasiões, usa a forma plural. “Façamos o homem a nossa imagem, conforme nossa semelhança” (Gn 1.26); “Eia, desçamos” (Gn 11.7); “Quem há de ir por nós?” (Is 6.8)

Três pessoas na Bíblia são chamadas de “Deus”

O Pai é chamado de Deus (1Co 8.6; Ef 4.6); o Filho (1Jo 5.20; Is 9.6; Hb 1.8); o Espirito Santo (At 5.3,4).
Para todos três são usados pronomes pessoais: para Deus Pai (cf. Is 44.6); para Deus Filho (cf. Mc 9.7) e para Deus Espirito Santo (cf. Jo 16.13)
Os três são mencionados em joão 14.16. A todos três são atribuídas características que só pessoas podem ter. Os três falam, amam, sentem, chamam, ouvem, etc. A todos três são referidos atributos divinos:

·         Eternidade: Pai (Sl 90.2); Filho (Cl 1.17); Espirito Santo (Hb 9.14)
·         Onipresença: Pai (Jr 23.24); Filho (Mt 28.19); Espirito Santo (Sl 139.7)
·         Onisciência: Pai (1Jo 5.20); Filho (Jo 21.17); Espirito Santo (1Co 2.10)
·         Onipotência: Pai (Gn 17.1); Filho (Mt 28.18); Espirito Santo (1Co 12.11)
·         Santidade: Pai (1Pe 1.16); Filho (Lc 1.35); Espirito Santo (Ef 4.30)
·         Amor: Pai (1Jo 4.8,16); Filho (Ef 3.19); Espirito Santo (Rm 15.30)
·         Verdade: Pai (Jr 10.10); Filho (Jo 14.6); Espirito Santo (Jo 16.13)

As três pessoas divinas são um só Deus

A bíblia afirma que os três são um (1Jo 5.7). Ensina que estas três pessoas estão unidas reciprocamente. A união entre o Pai o Filho (Jo 10.30; 14.11; 17.11,22,23; 2Co 5.19). A união entre o Pai e o Espirito Santo, expressado em “Espirito de Deus” (Rm 8.9). A união entre o Filho e o Espirito Santo: Espirito de Cristo (Rm 8.9; Gl4.6).
A três pessoas são mencionadas de uma só vez como pessoas distintas:

·         Em nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo (Mt 28.19)
·         Um só Espirito, ...um só Senhor, ...um só Deus (Ef 4.4-6)
·         A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, e a comunhão do Espirito Santo (2Co 13.13).
·         O Espirito... o Senhor... é o mesmo Deus (1Co 12.4-6)
·         Porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espirito (Ef 2.18)
·         Eleitos segundo a presciência de Deus, em santificação de Espirito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo (1Pe 1.2)

A unidade absoluta das três pessoas não desfaz a sua individualidade

Todas três são mencionadas no mesmo momento em lugares diferentes: o Filho foi batizado, o Espirito veio sobre Ele, enquanto o pai falava dos céus (cf. Mt 3.16,17). Estevão estava cheio do Espirito Santo, e viu Jesus a destra de Deus (cf. At 7.55,56). As três pessoas são mencionadas como testemunhas. Conforme prescreve a lei, eram necessárias duas ou três testemunhas (Dt 19.15,16). Embora as três pessoas na realidade sejam apenas um (1Jo 5.7,8), são apresentadas como testemunhas, porque numericamente são três: o Pai testifica (Rm 1.9), o Filho testifica (Jo 18.37), o Espirito Santo testifica (1Jo 5.6)

A Bíblia menciona as três pessoas divinas operando na mesma obra, mas de diferentes modos

·         A criação: O Pai criou (cf. Gn 1.1; Jr 10.10-12; Sl 89.11 e 102.25), pelo Filho (cf. Jo
 1.2; 1Co 8.6; Hb 1.2), no poder do Espirito Santo (cf. Gn 1.2; Sl 104.30; Jó 33.4 e 26.3)
·         A salvação: Deus predeterminou a salvação por Jesus (cf. Ef 1.4), enviou o seu
Filho (cf. Jo 3.16; Gl 4.6), o gerou (cf. 2Co 5.19) e ressuscitou a Jesus (cf. At 13.30-32). O Filho se ofereceu desde a fundação do mundo (cf. At 13.8), veio ao mundo (cf. Hb 10.7) aniquilando a sua glória (cf. Fp 2.7) e morreu na cruz (cf. Lc 3.22; 5.17, etc.); operou quando Jesus se ofereceu (cf. Hb9.14), na sua ressurreição (cf. Rm 8.11) e na sua ascensão (cf. Ef 1.19,20). Agora Ele aplica a obra de Jesus na vida dos homens (Jo 16.15).
·         O batismo: Jesus ordenou que fosse ministrado em nome do Pai, do Filho, e do
Espirito Santo (cf. Mt 28.19). O fato mencionado em atos dos apóstolos  que os apóstolos batizavam em nome do Senhor (At 2.38; 8.16; 10.48; 19.5) é aproveitado pelos inimigos da doutrina da trindade como prova verídica de que os apóstolos não acreditavam na doutrina trinitariana, mas só em Jesus. (Esta seita nega a existência de pessoa do Pai e do Espirito Santo, e só aceitam a pessoa de Jesus. A origem desta doutrina é o espirito do anticristo (cf. 1Jo 2.22-24). E a explicação deste fato é simples! Quando os apóstolos batizavam em nome de Jesus, é porque eles foram enviados com autoridade para representarem a pessoa de Jesus (cf. Lc 24.47). Curavam em nome de Jesus (cf. Atos 3.6; Mc 16.17) e executavam a disciplina da igreja em nome de Jesus (cf. 1Co 5.4-9,13; 2Ts 3.6). Assim também batizavam em nome de Jesus. Porem, no ato do batismo, o ministravam conforme a ordem de Jesus: em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo.
·         Na vida ministerial: Deus predetermina a chamada para o ministério antes de a
pessoa ter nascido (cf. Gl 1.15; Jr 1.5; Ef 2.10) e a chama (cf. Is 6.8) e a envia (cf. Jr 26.5). Jesus se revela para o chamado (cf. Gl 1.16), constrangendo-o a ir (cf. 2Co 5.14, separando-o para a obra (cf. Ef 4.11), preparando e enviando-o (cf. Mt 10.1,5) e operando com ele (cf. Mc 16.20). O Espirito Santo é o poder que capacita (cf. At 1.8), opera na chamada (cf. At 13.1,2) etc.
·         Na vida de Jesus: Deus levará os crentes para si (cf. 1Ts 4.14). Jesus virá nas
nuvens para buscar os crentes (cf. 1 Ts 4.16) e o Espirito Santo operará na ressurreição (cf. Rm 8.11).


Falsos conceitos quanto a trindade

Uma das primeiras tentativas contra a integridade da doutrina da trindade foi feita nos idos do ano 320 d.C. por Ário, um presbítero da igreja de Alexandria, na africa. Ário combateu a trindade inicialmente negando a eternidade e a divindade de Cristo, sustentando ser Ele um ser criado, como criadas foram as demais coisas existentes. Este ponto de vista de Ário o pôs em choque com Alexandre, seu bispo e bispo de Alexandria, que cria na trindade constituída do Pai, do Filho e do Espirito Santo, como três pessoas igualmente incriadas, eternas. Esta questão entre Ário e Alexandre adquiriu proporções tão grandes que foi necessário a convocação dum concilio o de Niceia (hoje na Turquia), onde foi aprovado um credo que contrariava a opinião de Ário, que a seguir foi banido por ordem do imperador Constantino. A causa ariana sofria sua primeira derrota, mas haveria de ressurgir em diferentes formas, principalmente nos nossos dias através dos ensinos dos falsos Testemunhas de Jeová.

Um comentário:

  1. OI Daniel, obrigada por esta seguindo o Vivendo pela palavra, seja bem-vindo e volte sempre que desejar.

    Um bom FDS

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