No evangelho revela-se o amor que
Cristo tem para com o Pai, bem assim os maravilhosos frutos desse amor,
particularmente em fazer ele tão grandes coisas, e em padecer tantas coisas em
obediência à vontade do Pai e para a honra de sua justiça, lei e autoridade,
como o grande governante moral. Ali se revela como o Pai e o Filho são um em
amor, para que nos deixemos induzir, em semelhante espírito, a ser um com eles
e uns com os outros, em concordância com a oração de Cristo em João 17.21-23:
“A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também
sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho
transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu
neles e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o
mundo conheça que tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim”.